Carreteiro dá largada no concurso Master Tchê

Foi dada a largada na fase final do concurso cultural Master Tchê. Na tarde desta segunda-feira (12/9), o piquete do DTG Morro da Tapera, no Acampamento Farroupilha, em Porto Alegre (RS), recebeu uma equipe de jovens cozinheiros da E.E.E.M Professor Américo Braga, de Eldorado do Sul (RS), que preparou um arroz carreteiro, além de apresentar sua história e origem. O prato foi degustado por uma comissão técnica, que avaliou tanto o sabor quanto a apresentação dos alunos. Nesta terça-feira (13/9), será a vez da E.E.E.F Coelho Neto, de Porto Alegre (RS), que apresentará uma polenta gaúcha. Por fim, na quarta-feira (14/9), a E.M.E.F Décio Martins Costa, também de Porto Alegre, vai fechar a competição com o preparo de uma cuca alemã. Todos os pratos receberão notas de acordo com os critérios Sabor, Apresentação e Embasamento Cultural, e a equipe vencedora será a que atingir a pontuação mais alta. A divulgação dos resultados será realizada na quinta-feira (15/9). A comissão técnica conta com a presença da pedagoga Melissa Borges.

O concurso integra o projeto Tradição à Mesa, realizado pela Associação dos Servidores de Justiça do RS (ASJ), que coordena o DTG Morro da Tapera. A iniciativa busca difundir a história e as tradições gaúchas para crianças e adolescentes sob a ótica da culinária. O patrão do DTG e presidente da ASJ, Paulo Olympio, recebeu os alunos e os incentivou a escreverem suas próprias histórias. “Eu tenho uma frase que sempre gosto de dizer: 'todo mundo tem o direito de fazer a própria história'. Procurem aprender, se dedicar e fazer o que gostam. Ninguém é melhor que ninguém. O que importa é a dedicação ao que se faz e aproveitar o momento”.

O time da E.E.E.M Professor Américo Braga foi liderado pela professora Pricila Munhoz. Segundo ela, a preocupação com a alimentação dos jovens é uma constante. “A gente trabalha essa temática de uma cozinha mais sustentável, uma alimentação mais nutritiva. Adaptamos isso ao projeto, trazendo a tradição gaúcha e incentivando eles na gastronomia típica”.

O preparo da escola foi uma releitura do arroz de carreteiro. Segundo a aluna Nicolle Schneid, 15 anos, do 2º ano do Ensino Médio, apesar de ser a estreia da turma em um preparo tão elaborado, o grupo estava confiante no sabor e na apresentação. “Fizemos uma releitura do carreteiro levando em conta o que comemos atualmente. Os costumes vão sempre evoluindo e é difícil seguir exatamente o que se consumia um tempo atrás. É importante representar a nossa cultura nos dias de hoje”.

Foto: Carolina Jardine

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