Governo reforça compromisso com trabalhadores em agenda do Fórum Social Mundial em Porto Alegre

 

Ao participar na manhã desta quarta-feira (25/01) do debate “Sindicalismo e Trabalho Decente - Salário Igual para Trabalho Igual”, o secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, Gilberto Carvalho, afirmou que foi determinado pelo presidente Lula que o governo federal se alinhe ao interesse dos trabalhadores. “Este é um governo que tem lado, que quer retomar um modelo de crescimento com geração de emprego e renda, que vai proteger os direitos dos trabalhadores e que se preocupa com a recuperação da dignidade do povo brasileiro”, destacou. Carvalho garantiu ainda que levará as pautas apresentadas no encontro para a discussão no governo, principalmente aquelas ligadas às terceirizações. “É possível que o Ministério do Trabalho tome medidas imediatas para coibir essa picaretagem”. 

 

O debate integra a programação do Fórum Social Mundial, que segue até sábado (28), em Porto Alegre (RS), e que neste ano tem como tema: “Democracia, direitos dos povos e do planeta – Outro mundo é possível”. Juntamente com diversas lideranças sociais e sindicais, trabalhadores e servidores públicos, o presidente da Associação dos Servidores da Justiça de Rio Grande do Sul (ASJ), Paulo Olympio, acompanhou a atividade que foi realizada no Teatro Dante Barone, da Assembleia gaúcha. “O Fórum Social Mundial, que começou lá em 2001, em Porto Alegre, cada vez mais confirma a sua importância como fonte de debates e encaminhamentos sobre os problemas da atualidade, dada a quantidade e diversidade de oficinas que abarcam os mais variados temas. Sindicalismo e trabalho decente são pautas extremamente relevantes, considerando a precarização das relações e das condições de trabalho, o que dá margem à exploração econômica da força produtiva”, ressalta o dirigente que esteve representando a Pública - Central do Servidor, no evento organizado pelas centrais sindicais.  

 

Da tribuna, representando a Pública, o presidente da Federação Nacional dos Servidores dos Tribunais de Contas (Fenastec), Amauri Perusso, declarou que é preciso mudar e construir políticas públicas para assegurar as garantias trabalhistas de forma definitiva. “Agora é hora de reconstruir, então não há possibilidade de meias conversas no Brasil. É preciso acabar com a fome no país para sempre”, apontou. 

 

A mesa do encontro organizado pelas centrais sindicais foi integrada por Gilberto Carvalho, João Carlos Coelho, dirigente da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-IN), mediada por Abigail Pereira, representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), e por Vitalina Gonçalves, secretária geral da CUT/RS. Estiveram presentes diversas entidades, entre elas, a Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasil), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central da Classe Trabalhadora (Intersindical), sindicatos, federações e associações.

 

Foto: Nataly Porto

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