União Gaúcha cria grupo de trabalho responsável por desenvolver emendas para combater pacote do Leite

O retorno das atividades da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública (UG) foi marcada pela criação do grupo de trabalho destinado a analisar e sugerir emendas que combatam os projetos do pacote do governo estadual. O grupo, montado durante a primeira reunião semanal do ano nesta terça-feira (07/01), irá debruçar-se em cima da PEC 285 e dos PLCs 504, 505, 506, 507 e 508, que alteram a garantia do IPE Saúde aos seus beneficiários, a estrutura administrativa e a previdência social dos servidores públicos. Formado pelos representantes Paulo Olympio (ASJ), Celso Malhani (Sindifisco), Josué Martins (Ceape/TCE), Juliana Lavigne (Apergs) e Eduardo Leal (Agergs), o grupo de trabalho desenvolverá estratégias durante o mês de janeiro. 

De acordo com o presidente da Associação dos Servidores da Justiça (ASJ), janeiro é um mês essencial para fortalecer as táticas de combate em relação ao pacote. “As pessoas que se aposentaram com problemas de saúde vão passar a contribuir onde jamais contribuíram, esse é um dos problemas graves dentre tantos outros do pacote. Precisamos agilizar nosso processo de trabalho em janeiro, pois esse é um mês estratégico para mudarmos diversos pontos agressivos dos projetos”, avaliou Olympio. Além do presidente da associação, o tesoureiro-geral da ASJ, Paulo Chiamenti, também integrou a mesa de debates.

Para o presidente da União Gaúcha, Cláudio Luís Martinewski, o papel da entidade é importante para unificar narrativas. “Precisamos comparecer mais efetivamente juntos aos órgãos, solicitando transparência e audiências públicas. Nosso dever é defender o funcionalismo público”, ponderou.

Outro ponto levantado por Olympio foi a representatividade da Pública Central dos Servidores, central sindical de âmbito nacional do funcionalismo público. O presidente da Pública no Rio Grande do Sul, Celso Malhani, reforçou a importância das demais entidades integrarem essa força sindical e participarem do congresso nacional, que acontecerá em abril deste ano, em Brasília. “Queremos contar com a presença da União Gaúcha para solicitar a participação das entidades rio-grandenses na Pública”, destacou Malhani. 

Medida judicial 

A medida judicial em relação ao PLC 503/2019, aprovado em dezembro na Assembleia Legislativa do Estado, também voltou a ser debatida pela União Gaúcha nesta terça-feira. A entidade segue organizando sua estratégia para entrar com uma ação de combate ao projeto. 

Crédito: Letícia Breda

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