Servidores pressionam e adiam votação do PL 93/17

Servidores de comarcas de todo o Estado realizaram ato público e assembleia extraordinária, nesta terça-feira (08/10), com o objetivo de impedir que o PL 93/17, que extingue o cargo de oficial escrevente, entrasse na ordem do dia da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (AL). Mais mil e quinhentos trabalhadores protestaram nas ruas da Capital e barraram a votação do PL 93, que ficou para a próxima terça-feira (15/10). 

O ato, que começou em frente às torres norte e sul do Ministério Público (MP), fez oposição às Ações Diretas de Inconstitucionalidade contra reposições salariais dos servidores do MP, as chamadas ADINs 3539 e 5562. Na oportunidade, os manifestantes realizaram uma caminhada que passou pelo Tribunal de Justiça do RS (TJ) e seguiu até o entorno da AL, onde aconteceu a assembleia geral da categoria. O deputado Jeferson Fernandes (PT) compareceu ao ato, juntamente com o ex-deputado Pedro Ruas (PSOL), e prestou seu apoio aos pleitos dos servidores.

O presidente da Associação dos Servidores da Justiça (ASJ), Paulo Olympio, e o tesoureiro geral, Paulo Chiamenti, acompanhados dos líderes das entidades, foram recebidos na Casa Civil pelo secretário adjunto, Bruno Freitas.

Os servidores decidiram continuar com a greve e articularam um ato para a próxima terça-feira (15/10). O ato terá início pela manhã em frente ao Foro Central II, seguido de caminhada em direção à AL e terá fim  à tarde com a realização de uma assembleia geral na Praça da Matriz. O presidente da ASJ, Paulo Olympio, disse estar engajado neste próximo ato do movimento paredista. 

Texto e foto: Bruna Oliveira

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