Comissão do Plano de Carreira recebe entidades sindicais

Dois dias após o lançamento da Comissão de Elaboração do Plano de Carreira Único dos Servidores do Poder Judiciário do RS, o Desembargador Eduardo Uhlein, Presidente da Comissão, e o Secretário-Geral, Desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, receberam representantes das entidades sindicais dos servidores do TJRS.

A reunião ocorreu na manhã desta sexta-feira (7/2) e contou com a presença do Presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça do RS (Sindijus), Fabiano Zalazar, o Presidente Associação dos Servidores da Justiça (ASJ), Paulo Olympio e o representante Paulo Chiamenti, o Presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do RS (ABOJERIS), Sirlan da Rosa Cruz e os representantes Hélio Martins e Helena Veiga.

As entidades entregaram documentos aos Desembargadores, afirmando a disposição em contribuir com estudos e propostas que possam subsidiar os trabalhos. Também afirmaram a expectativa positiva da classe para a valorização das carreiras. "Vimos com muita satisfação a instauração desta comissão. Estamos dispostos a colaborar de todas as formas possíveis", afirmou Fabiano Zalazar, do Sindijus, que também alertou para a queda do número de servidores. Segundo ele, o TJ tem o menor efetivo dos últimos sete anos.

O Presidente da ASJ, Paulo Olympio, destacou a relevância da instauração da comissão e a importância da transparência nos debates. Já o Presidente da ABOJERIS, Sirlan da Rosa Cruz, ressaltou a necessidade de discussão sobre a questão do adicional de risco de vida para os oficiais de justiça.

O Desembargador Uhlein afirmou às entidades que o objetivo dos trabalhados é de valorização: "Só se vai construir um plano de carreira se for para valorizar". Informou o planejamento do cronograma que contará, primeiramente, com reuniões internas para estudos de projetos anteriormente propostos, bem como a repercussão financeira dos mesmos. "Quando tivermos algo consistente, com a aprovação da Presidência, vamos apresentar as propostas para as entidades. Vamos até o limite de negociar e obter consenso".

O Desembargador Vinicius destacou que tudo será realizado com a máxima transparência: "Nosso projeto é de trabalho aberto, totalmente transparente, principalmente em relação às dificuldades. Se não valorizarmos o servidor, o sistema não vai funcionar. Há o risco de perdermos pessoas qualificadas".

Fonte: Tribunal de Justiça do RS

Foto: Eduardo Nichele

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